Visita à Edigma

Braga tem condições para ser uma referência mundial a nível tecnológico

No seguimento de um ciclo de contactos com diversos agentes económicos do concelho, que têm como principal objetivo promover um clima de diálogo e proximidade com os mesmos, Ricardo Rio visitou a Edigma, uma empresa tecnológica que se dedica ao desenvolvimento de soluções e projetos interativos baseados em multitoque e reconhecimento gestual. Durante esta visita, o líder do “Juntos Por Braga” foi acompanhado por Miguel Fonseca e Miguel Oliveira, administradores da empresa. 

De acordo com Ricardo Rio, a Edigma é um excelente exemplo de uma empresa inovadora e que está na vanguarda do desenvolvimento tecnológico de Braga. “Este é um sector no qual tem de fazer uma aposta consistente e estrutural, promovendo uma ligação mais estreita entre a Universidade do Minho, os agentes empresariais e o próprio INL”, afirmou, salientando que é fundamental que exista também um reforço do espírito de colaboração entre as várias empresas do sector e entre as próprias empresas e a autarquia, para que a marca Braga se possa afirmar no ainda mais no exterior. 

“Esta área tecnológica tem condições para ser um fator de diferenciação competitiva do nosso concelho e de promoção de um novo paradigma de desenvolvimento no exterior. Se formos capazes de captar novos investimentos, vamos também conseguir criar novas empresas e consequentemente mais postos de trabalho e diminuir o desemprego, que é uma das grandes prioridades que temos para o futuro do nosso concelho”, enfatizou o candidato à Presidência da Câmara de Braga. 

Também Miguel Fonseca partilhou da opinião de Ricardo Rio, considerando mesmo que Braga pode ser uma “referência mundial” em termos tecnológicos: “Braga tem a possibilidade de ser considerada cada vez mais uma cidade tecnológica, e cabe a nós e à autarquia a responsabilidade de transformar Braga nesse sentido”. 

Para o administrador da Edigma, Braga tem um potencial enorme que não está a ser minimamente aproveitado. “Temos um potencial que é real, que já existe, e que precisa apenas de ser explorado. Existem imensas empresas tecnológicas em Braga, que são cada vez melhores. Há que criar um ecossistema à volta deste sector”, sublinhou, garantindo que a criação de um parque tecnológico na cidade seria a melhor solução: “Dessa forma, seriam mais fáceis as relações entre as diversas empresas e daí resultariam mais sinergias e negócios. E mais negócios é sinonimo de mais emprego, mais know-how e mais riqueza para a comunidade local”. 

Segundo Miguel Fonseca, é necessário que se perceba rapidamente que a cidade só pode ser uma referência a nível mundial se existir esse espirito de cooperação. “Sozinhos, valemos pouco. Mas todos juntos, certamente que podemos estabelecer um ambiente propício para nos desenvolvermos e puxarmos uns pelos outros. É aí que a Câmara Municipal tem de assumir um papel de facilitador, criando as condições para que as empresas possam trabalhar em conjunto”, disse. 

Sucesso alcançado com pessoas da Universidade do Minho 

Por outro lado, dentro do espectro de atuação da empresa, Ricardo Rio notou que alguns produtos produzidos pela Edigma podem ser adaptados à própria utilização municipal. “Seja do ponto de vista concelhio, seja do ponto de vista dos serviços municipais, o aproveitamento desta tecnologia pode ser um excelente investimento a realizar no futuro próximo pela autarquia, tanto para aproximar os serviços da câmara dos cidadãos como para alargar o leque de informações que são disponibilizadas a todos aqueles que nos visitam”, acredita. 

Por fim, Miguel Fonseca mostrou orgulho no facto da empresa ter crescimentos anuais que estão à volta dos 50% e de empregar já cerca de 50 pessoas. “Temos um produto diferenciador, trabalhamos no mercado mundial e vendemos para cerca de 100 países. E isto consegue-se com pessoas de Braga, saídas da Universidade do Minho e com muita vontade de vencer no mercado mundial”, finalizou.

This entry was posted on 20 de março de 2013 and is filed under ,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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